AINDA TE ESCREVO, MAS NÃO MAIS TE DEDICO
AINDA TE ESCREVO, MAS NÃO MAIS TE DEDICO
R$54,99
Autor(a): Pietra Borges Rodrigues
Sinopse:
“Ainda te escrevo, mas não mais te dedico”, de Pietra Borges Rodrigues, é uma jornada introspectiva e emocional dividida em seções que refletem rupturas, cicatrizes e cura, sem seguir uma cronologia rígida. No prólogo, Pietra revela seu desejo antigo de escrever e compartilhar, mas também sua hesitação em se expor, mantendo muitos textos inéditos até então. Ela busca ser fiel aos seus pensamentos, evitando corrigir visões passadas para mostrar a poesia da cura, e convida o leitor a entrar em seu coração com cuidado.
Pietra descreve sua luta com dissociação e despersonalização, momentos em que se sentiu à deriva, como um perfume preso num frasco, e narra crises intensas, como a que a levou a perceber a necessidade de ajuda ao encontrar seu quarto revirado. Ela reflete sobre sua concretude, que a ancora, e sua abstração, que a desafia, pedindo paciência ao leitor para compreender sua complexidade. O texto não promete linearidade ou respostas, mas processos, destacando a autossabotagem e a busca por desatar os nós emocionais. Há um tom agridoce de autoaceitação, com memórias felizes entremeadas à dor, e uma metáfora do amor como uma criança inquieta, vulnerável e trabalhosa.
Na seção “O rasgo”, os poemas (como “Dois” e “Três”) expressam desilusão amorosa e saudade, enquanto “Seis” usa a ratita de dois corações para simbolizar o conflito entre sonhar e permanecer no chão. “Doze” retrata um colapso emocional, e “Dezessete” aborda a perda irreparável de alguém amado, com Pietra questionando a justiça de seguir em frente. Em “A Sutura”, a cura começa com aceitação e aprendizado, como em “Trinta e nove”, onde ela se despede de um amor com afeto, e “Quarenta e dois”, que explora reflexões sobre presença e ausência. “A cicatriz” e “A vida” consolidam a coexistência de feridas e crescimento, com “Sessenta” agradecendo um amor transformador e “Setenta e sete” celebrando amizades como retalhos de si.
Pietra conclui em “Um” que a vida é agridoce, cheia de cicatrizes e imperfeições que nos fazem humanos, incentivando o leitor a abraçar a autenticidade e a presença, sem se prender a distrações ou expectativas irreais. O livro é um convite à vulnerabilidade e à gentileza consigo mesmo e com o mundo.
Especificações técnicas
- Lançado em 2025
- 144 Páginas
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Pietra Borges Rodrigues sempre se interessou pela humanidade e pela arte. Desde pequena, buscava compreender as curiosidades humanas — fosse através dos livros de biologia de seu avô paterno ou observando e identificando padrões ao seu redor. No campo da arte, encontrou uma forma essencial de expressão — desde os rabiscos com giz de lousa nas paredes, que seu avô trazia do trabalho, até as músicas que criava para traduzir seus sentimentos. A dança e o teatro também foram seus aliados na compreensão do mundo, especialmente quando as palavras falhavam em dar sentido às experiências.
Essa paixão pela humanidade a levou a escolher uma profissão dedicada integralmente à vida humana: tornou-se psicóloga, com foco em neurociência e análise do comportamento. Durante seus estudos, recebeu o diagnóstico de autismo — o que lhe permitiu compreender melhor sua forma única de enxergar o mundo e seu profundo interesse em entender o comportamento humano.
Com essa trajetória, fundou o Espaço Afeto, um centro de intervenção e acolhimento onde oferece atendimentos baseados em uma metodologia humanizada e, acima de tudo, afetuosa.
O amor sempre foi seu grande hiperfoco. Pietra celebra cada encontro, cada presença e cada aprendizado que a humanidade lhe proporciona. Honra essa conexão por meio de sua arte e de sua própria existência. Hoje, como reflexo de tudo o que viveu e aprendeu com os outros, escolhe se dedicar ao que sempre esteve em seu cerne: o amor, as relações, a arte e a vida — em todas as suas formas de manifestação.